terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Numa tarde fria de inverno, ao vir estafada da escola recebo uma noticia. E uma data, que até aqui, não me dizia nada, passa agora então a uma infeliz data.
Sinto mesmo um enorme nó na garganta. Nunca se está preparado para nada disto.
Vou ter tantas saudades suas (dele). Saudades dos nossos momentos, saudades dos nossos bons e dos maus momentos também (embora esses maus tenham sido poucos).
Após meses de luta contra um cancro no pâncreas e de sofrimento, a pessoa a quem eu chamava de tio, parte agora.
Lutou tanto. Será que merecia? Não, penso que não. Ninguém merece, mas a todos acontece.
Mais uma estrela ilumina o céu e olha por entre nós, pelos seus familiares e por mim, principalmente.
Assim, a partir de hoje, condenados ficarão os dias, devido à minha ansiosa espera pela noite, tempo de te ver. Portanto também, as minhas noites mais iluminadas e os dias mais escuros.
Longe ou perto, pelo menos dantes eu sabia que tu estavas e que a qualquer momento me poderias vir visitar.
Nas últimas horas, o sofrimento e tristeza têm sido grandes e nos próximos dias o mesmo está destinado a acontecer. Embora saiba que estás a olhar por mim e que queres apenas que me lembre de ti e assim sorria, não sei se o consigo fazer, mas tentarei.
Deixaste aqui tanta coisa. A mais importante que deixaste foi a demonstração de que nunca se deve desistir, deve sempre ser feito um esforço e que a esperança é a última a morrer. E em tua honra tentarei sempre que puder, passar essa mensagem e levá-la avante.

Faz uma boa viagem!
Que descanses em paz!
E porque isto não é um adeus, até já!
❤Amo-te muito! ❤

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