quinta-feira, 12 de maio de 2016

Iniciar um novo dia e cuspir um grito ardente e profundo. Que aí todos me entendam e se juntem a mim.
De seguida, sair por aí e ter a liberdade de perder a noção do que está certo e  do que está errado.
Largar a boa aparência física, deixar as botas de salto e pisar descalçamente o frio do chão, substituir as roupas bonitinhas e usar um vestido larguíssimo de mangas descaídas, deixando assim que o vento mais facilmente me pegue e ajude a voar.
Não conhecer ninguém, estar ali, ver montes de pessoas e não dizer nada, nem sequer sorrir, ser só eu mesma.
Viver fechada entre quatro  paredes e nessas mesmas, escrever, ouvir música aos altos berros, chorar e sorrir sem saber o porquê, ...
No fundo, viver aquilo que diriam ser uma vida de caos.
- Desculpa, mas isso é o teu passado, presente ou futuro?
Oh, não! Foi apenas um sonho ... 



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